Delírio!
Sonhei que minha cidade tinha amanhecido sem pixações nas paredes. Os pixadores tinham se transformado em grafiteiros. Os drogados todos eles, haviam se recuperado e se tranformaram em cantores de rap e dançavam hip hop nas praças, andavam de skates e eram felizes.
Sonhei que as mães não frequentavam mais os hospitais porque as crianças eram sadias e bincavam livremente nos jardins.
Sonhei que os idosos eram felizes porque tinham lenitivo para os seus males do corpo e todas as semanas iam a bailes e viam os amigos, se confraternizavam e relembravam somente passagem boas de suas vidas.
Imaginei que os policiais não tinhas problemas a resolver e viviam a ajudar os cidadãos, a ensinar-lhes boas maneira, ikebana e croche.
Na cidade as escolas eram verdadeiros espaços vivenciais em que a família se integrava, conversava e participava intensamente do processo educacional dos seus filhos. Professores e ajudadores eram motivados e imensamente satisfeitos com suas funções e resultados.
Sonhei ainda que a cidade estava toda saneada, nada faltava até a coleta seletiva havia sido implantada. Havia árvores em todas as ruas e o clima tinha ficado ótimo. As pessoas tinham convivência saudável, pacífica e amistosa com as outras e cuidavam com muito carinho dos animais domésticos, não havia crueladade com os animais.
E por estarem tão felizes e integrados não havia criança ou jovem fora da escola. Não havia chefes de famílias desempregados. Não havia mulheres infelizes e solitárias, porque as que optaram por não se casarem tinham carreiras profissonais promissoras e rentáveis. E as casadas estavam inteiramente contentes e eficientes em seu mister. E todas tinhas ciclos de conversa e se divertiam como nunca.
Não havia fome, degradação, miséria e crime.
Deus habitava em todos os corações.
Acordei!