Pensando sobre o atual momento no D.F., quando o calor nos entorpece e o ar fica com forte cheiro de fumaça, fuligem caem nos quintais, enquanto o cerrado arde num fogo que não se sabe de onde veio, até parece que estamos no verão.
Vem à tona a ídeia de tolerância, só por hoje serei tolerante comigo, com os meus semelhantes todos eles, parentes, amigos, vizinhos, inimigos se os tenho e até com aquele motorista inescrupuloso que me faz dizer impropérios quando realiza ultrapassagens violentas, rápidas só para demonstrar a potência do motor do seu carro.
Prometo a mim mesma,nesta hora, não ter mania de perfeição, ou mesmo tentar. Lembrar que sou humana e posso errar, aprender e acertar. Assim como serei tolerante comigo e com os demais, penso que terei mais tempo para os pensamentos amenos, calmos e com uma energia boa, que fluirá pelo universo.
Talvez quem sabe a ideia de do texto tenha vindo da homilia, quando pela manhã o padre falou do perdão.
Há algum tempo venho praticando ações que diminuam a ansiedade, a taquicardia e o nervosismo. Penso que se for melhor, o outro também o será .
Mesmo sabendo que ao longo de vida tenho servido aos propósitos alheios sem pensar nas consequencias, posso mudar. Só que na idade madura algumas consequencias doem chegam a quase enlouquecer, cabe então pensar, pensar e dizer não. Seguir, perdoar e aceitar o perdão.Falando em praticá-lo em altas doses, exageradas doses... não guardar nada do que nos maltrata, nada do que é cruel. Nenhuma ação, pensamento e principalmente palavras. Guarda Senhor a minha língua de toda palavra de desamor!