Kit Gay



Brasília, outro ângulo.



Causou muita polêmica a iniciativa governamental de implantar o "Kit Gay" nas escolas públicas brasileiras. Sinto-me aliviada pelo veto da Presidenta Dilma. Não tenho nada a ver com as escolhas sexuais das pessoas, mas sinto-me aliviada de não ter mais filhos na escola, para não correr o risco de mais dia menos dia voltar à tona tal assunto.

Penso que toda e qualquer violência deve ser combatida. Todo o tipo de discriminação deve ser banido. Violência, este sim, deveria ser um tema a ser esgotado até a extinção.

A boa educação sara muitos males. Não estou sendo redundante, porque considero que a formação das crianças e jovens do país deve estar dirigida ao bem de todos, não a minorias. Em momento nenhum, houve por parte das autoridades iniciativa de inserir no currículo escolar das crianças , a partir dos sete anos, aulas que lhe apresentassem a heterossexualidade. Seria uma aberração.

As escolas deveriam ensinar o respeito aos direitos humanos, a educação financeira, os sólidos fundamentos da religião e família  formando cidadãos sensíveis. A indignar-se com as injustiças sociais, violência contra as mulheres, os negros, os homossexuais, os índios enfim contra todo e qualquer grupo humano no planeta.

O fantasma mascarado e medonho da pedofilia que leva a destruição moral e psicológica dos envolvidos e passa despercebido por entre as autoridades do país, este também é um assunto a ser informado, esclarecido e advertido.

As crianças e jovens desde cedo deveriam ter a total proteção do Estado. E quando a ação de agressores fosse gerada no lar, a escola seria o melhor abrigo, os pequenos poderiam ter ali um amparo seguro para suas denúncias, encaminhados a proteção e tratamento.

Agradeço a Presidenta do nosso país pela iniciativa de suspensão de distribuição do kit.

E se tivesse um canal de comunicação com a mencionada autoridade iria sugerir que envidasse esforços para a valorização profissional dos professores do país. Realização de forte investimento em educação continuada para os mestres e salários condizentes com a dignidade da profissão que exercem.

Afinal não tem nenhum cientista, médico, engenheiro, advogado e outros profissionais, que por mais importante que seja,  não tenha passado pelos ensinamentos de uma professora. O reforço na educação passando pela avaliação criteriosa do currículo escolar, reformando-o e acrescentado obrigatoriamente esportes, artes e aulas de civilidade, artesanato,  adequação das áreas físicas das escolas, aumento do número de vagas,  atenção com a merenda servida e tantas outras ações que sendo aplicadas surtirão efeito no futuro.

Esta opinião, refere-se às escolas públicas do país, onde a educação é um dos deveres constitucionais para com o cidadão de maneira geral.

Concorda!

 



Que tal tirar o cisco do olho!